Dia primeiro de novembro, após os três meses de greve dos professores da rede pública, recebemos com muita alegria a turma da Ed. Infantil da Escola Machado de Assis. Para retomada do projeto, a turma, que hoje contava com cerca de 10 alunos, foi estimulada a rever os ambientes do museu e identificar as mudanças que ocorreram na exposição do acervo desde a última vez em que as crianças estiveram na Chácara do Céu. Para a grande surpresa dos educadores e professora, alguns dos alunos souberam resgatar maravilhosamente elementos e obras das qual se lembravam. Focamos principalmente no quadro de Foldés, "Caçadoras de Borboletas", hoje substituído por outro quadro no local que ocupava, mas nem por isso ausente das lembranças da turma. Após pouco tempo pensando, logo surgiram falas que relembravam personagens e cores que compõem a tela.
Depois partimos para o antigo quarto de Castro Maya, onde está ocorrendo a exposição de Emanuel Nassar. Jogamos com as cores dos dípticos.
Em seguida, entramos no espaço do quarto que estava fechado. Lá as crianças ouviram um narrativa com sons e onomatopeias, que resgatava a representação do quadro das borboletas.
A partir da história, brincamos com os sons dos animais, jogando com a mímica e adivinhas. A diversão das crianças foi total. Mais uma vez o resgate de elementos a partir da memória se deu de maneira esplendida.
Seguimos para o jardim, onde os alunos já haviam avistado as esculturas gigantes feitas com sucata pelo artista Pedro Grapiúna. Interessados na grandeza de "O Mágico", corriam em volta da obra brincando com ideia dela ser um gigante. Paramos um pouco para observar os elementos que a compõem: desde tubos de cano à peças de computador, os pequenos foram descrevendo cada elemento identificado. Sentamos juntos para contar a história daquele gigante estático. Em poucos minutos, aquele ser ganhou vida no imaginário da turma, que partiu do museu muito entusiasmada e dando adeus ao "novo amigo".
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